10
1º)
Não permitir que os con-
ceitos intelectuais passem
pela nossa mente de forma
mecânica.
Em outr as pala-
vras direi: tornar-nos consci-
entes de todos os dados inte-
lectuais vindos da mente.
Como tomar consciência
desses dados? Através da
meditação. Ao lermos um
livro, tratemos de meditar
nele, procuremos compreen-
dê-lo.
2º)
Emoções – Devemos to-
mar consciência de todas
as atividades do centro
emocional.
É lamentável
ver como as pessoas se mo-
vem sob o impulso das emo-
ções de forma completa-
mente mecânica, sem con-
trole algum. Devemos tomar
consciência de todas as nos-
sas emoções.
3º)
Hábitos – Costumes do
nosso centro motor. Deve-
mos tornar-nos autocons-
cientes de todas as ativida-
des, de todos os nossos mo-
vimentos, de todo os nos-
sos hábitos.
Não fazer na-
da de forma mecânica.
4º e 5º)
Devemos dominar e
controlar nossos próprios
instintos.
Devemos com-
preender nossos instintos
profundamente,
integral-
mente.
6º)
Transmutar as energias
sexuais através do
Sahaja
Maithuna.
Devemos trans-
mutar incessantemente nos-
sas energias sexuais.
Assim, cumprindo com o
“
dever cósmico
”, é óbvio
que a nossa vida se desenvol-
verá harmoniosamente e se
formarão em nós, serão fa-
bricados em nós, os Corpos
Existenciais Superiores do Ser.
Assim, em harmonia
no período entre 63 e 70
anos, torna-se bastante in-
fantil em sua maneira de ser,
porquanto sofre as influên-
cias combinadas de Saturno
e da Lua.
Dos 70 aos 77 anos passaria
a sentir certas inquietudes
mercurianas, certa vontade
de estudar, de saber mais
etc. E assim sucessivamen-
te...
Em todo caso, durante toda
a velhice Saturno combina-
se de uma ou de outra forma
com os outros planetas. É
óbvio que Saturno, o “Velho
dos Céus”, representa a
“Espada da Justiça” que nos
alcança do Alto.
Se não soubemos viver har-
moniosamente em cada um
dos ciclos planetários anteri-
ores, logicamente recolhere-
mos os resultados com o
“Velho Saturno”, o “Ancião
dos Céus”.
Assim, meus caros irmãos,
são maravilhosas e extraor-
dinárias essas transforma-
ções vitais que ocorrem em
nossa existência. As pessoas
comuns pensam que ao che-
garem aos 21 anos já são
maiores de idade. Normal-
mente, sim! O gérmen que
nasceu ou que entrou um dia
no ventre materno e surgiu
na existência, que nasceu
para a vida, conclui seu de-
senvolvimento aos 21 anos
de idade. Isto é exato! Po-
rém, se nós cumpríssemos
com o “dever cósmico”, tal
como faziam os nossos ante-
passados, os lemurianos e os
atlantes, nos converteríamos
em verdadeiros homens e
em Deuses.
Qual é o dever cósmico?
Vou dizer a vocês qual é:
com o infinito, de acordo
com a Grande Lei, pode-
remos chegar à velhice
cheios de êxtase e tam-
bém alcançarmos o mes-
trado e a perfeição.
Antes que a grande catástro-
fe atlante modificasse total-
mente a estrutura do globo
terrestre, mais ainda, antes
que o órgão
kundartiguador
do continente Mu tivesse se
desenvolvido, os seres hu-
manos cumpriam com seu
“dever cósmico”. Então,
meus caros irmãos, as pes-
soas podiam viver cerca de
mil anos.
Quando alguém cumpre
com seu “dever cósmico”, a
vida se prolonga.
Infelizmente, o “animal-
intelectual”
degenerou-se
completamente, quando de-
senvolveu em sua constitui-
ção íntima o abominável ór-
gão
kundartiguador
sobre o
qual tanto temos falado. É
óbvio que depois de ter per-
dido esse órgão ficaram as
consequências: o Ego, o
“Eu”, o “Mim Mesmo”, o
“Si Mesmo”.
Com tais consequências
dentro de nós, tornamo-nos
perversos e também já não
queremos mais cumprir com
o “dever cósmico”. Por esta
razão, a vida foi se encur-
tando tremendamente.
Em outros tempos, quando a
humanidade ainda não esta-
va degenerada, quando ain-
da se cumpria com o “dever
cósmico”, é claro, a existên-
cia se prolongava. Qualquer
ser humano podia alcançar a
média de mil anos de vida e
o resultado era que os Cor-
pos Existenciais Superiores