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Esses planetas metálicos es-

tão, pois, em nosso caos me-

tálico também, isto é, no

nosso sistema seminal, no

“ens-seminis

”. É surpreen-

dente que o venerável e Ve-

lho Saturno venha a trans-

formar-se, venha a converter

-se em um menino de beleza

encantadora, o qual deve

nascer em nós.

Como dizem os psiquiatras,

cada indivíduo na velhice

deve converter-se em uma

criança...

Resulta extraordinário que

esse “Júpiter Tonante”, cuja

esposa é a “Vaca Sagrada”

ou

Devi Kundalini Shakty

,

mediante a alquimia sexual,

converta-se no Mercúrio da

filosofia secreta, nesse Mer-

cúrio que chegamos a ver no

espelho extraordinário da

alquimia.

Diziam os Grandes Mestres

da alquimia: “Bendito seja

Deus que criou o Mercúrio,

porque sem o Mercúrio a

“Grande Obra” não seria

possível para os alquimis-

tas”. Mercúrio deixa-nos re-

almente assombrados. Mer-

cúrio provém das transmuta-

ções ou transformações do

esperma sagrado. O Mercú-

rio é resultado da “Magia

Sexual”. Ele é como o vapor

que se levanta do poço; co-

mo a nuvem que surge do

caos metálico. No entanto,

esse Mercúrio possui uma

“inteligência” de tipo subli-

transformações maravilho-

sas. Antes de tudo, é bom

saber que esses planetas têm

seus expoentes em nosso

próprio sistema seminal e

dentro de nosso próprio or-

ganismo, aqui e agora.

Saturno, o “Ancião dos

Céus”, mediante a alquimia

sexual, converte-se dentro

de nós na Lua. Por quê?

Porque os dois extremos

correspondem-se exata e

mutuamente.

Júpiter mediante a alquimia

sexual, transforma-se no

Mercúrio da filosofia secre-

ta. O mais interessante da

“Grande Obra” é precisa-

mente, alguém ver ao seu

próprio Mercúrio no espelho

da alquimia. Dizem os

Grandes Mestres que, quan-

do isso acontece, o São To-

más, que muitos carregam

dentro de si, fica confuso e

desconsertado. De maneira

que Júpiter, transformando-

se em Mercúrio, resulta em

algo extraordinário. O corpo

astral surge então esplêndi-

do, o que significa uma

magnífica transformação em

nossa psique.

Marte deve converter-se em

Vênus. Este Marte “belicoso

e terrível” que todos carre-

gamos em nosso interior,

este Marte “guerreiro e bri-

guento”, deve transformar-

se em “Vênus do Amor”.

Finalmente, o Sol fica como

centro, dando vida a toda a

nossa constituição íntima.

Os planetas de nosso

Sistema Solar gravitam

harmoniosamente ao re-

dor do Sol. Realmente, é

maravilhosa a “dança dos

mundos” em torno de seu

centro gravitacional. Não

obstante, além de tudo

isto, o mais interessante

para nós é a questão dos

planetas metálicos da al-

quimia. Se observarmos

de forma clara e precisa

a ordem dos mundos, po-

deremos traçar um es-

quema perfeito.

Observem vocês, irmãos,

observem cuidadosamente a

ordem dos mundos para que

logo tratem de compreender

qual é o trabalho da alqui-

mia sexual.

De acordo com a disposição

dos planetas (figura nº 1)

temos na parte superior Sa-

turno e na parte de baixo a

Lua. Seguindo a ordem, so-

bre a Lua está Mercúrio e

um pouco mais acima, na

ordem dos mundos, está Vê-

nus. Depois vem o Sol, o

Astro-Rei, mais acima Mar-

te, o “Planeta da Guerra”,

depois vem Júpiter e final-

mente, como já disse, Satur-

no, que ocupa o lugar mais

elevado.

Se observarmos detidamente

a ordem dos mundos, vemos

que o Sol está no centro. É

ele que dá vida a todos os

planetas do Sistema Solar.

É mediante a alquimia sexu-

al que se podem efetivar

por Samael Aun Weor