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potentes, como abriremos
caminho na existência? Lo-
go, teremos de sofrer fome e
de miséria.
Se se permitisse ao gérmen,
aquele que um dia penetrou
no claustro materno, desen-
volver-se harmoniosamente
até os 21 anos, entraríamos
na luta pela vida confiantes,
fortes, poderosos, cheios de
energia, de saúde... Mas, in-
felizmente, quando copula-
mos desde a segunda infân-
cia, não permitimos ao gér-
men, aquele que um dia en-
trou no claustro materno,
continuar seus processos de
desenvolvimento sem essas
nefastas interferências.
Quanto ao sexo feminino,
hei de dizer que o gérmen
conclui seus processos de
desenvolvimento na idade
de 18 anos, isto é, a mulher
se desenvolve mais depressa
que o varão. Por isso, ela
pode casar-se mais cedo e
mais jovem que o homem.
Agora, que um rapaz, ainda
não sendo de fato homem
completo (no sentido bioló-
gico) e sim um gérmen em
processo de formação, se
case antes dos 21 anos, que
esteja copulando desde os
14 anos, isso é absurdo, ma-
nifestamente
criminoso,
monstruoso no sentido mais
completo da palavra.
Depois dos 42 anos, isto é,
depois que passou a influên-
cia solar, durante a qual te-
mos de conquistar um lugar
ao sol, entramos no ciclo de
Marte que vai desde os 42
até os 49 anos. Quem ignora
esses ciclos cósmicos repe-
tindo-se no microcosmo-
homem, indubitavelmente
cultosa a luta pelo pão de
cada dia. Nossos negócios
fracassam e aquelas pessoas
com as quais devemos nos
pôr em contato comercial
não sentem nosso impulso.
Os negócios são cancelados
e dificilmente conseguimos
o sustento diário.
Se o gérmen se desenvol-
vesse sem intervenções de
espécie alguma, se o gérmen
se desenvolvesse sem inter-
ferência de qualquer tipo, se
não existissem os abusos se-
xuais, ao chegarmos à idade
dos 21 anos teríamos uma
potência energética extraor-
dinária e obteríamos grande
êxito em nossa vida.
É bom saber que aqui no
México temos cinquenta e
seis milhões de habitantes
que lutam pela sobrevivên-
cia (*). Há doze milhões de
analfabetos e dezenove mi-
lhões de pessoas que estão
passando fome e miséria.
Poderíamos protestar contra
os governantes que nada re-
solveríamos com tais protes-
tos.
Na realidade, não devemos
culpar os outros pela nossa
situação ruim, somente nós
somos responsáveis pela
nossa má situação econômi-
ca.
Sempre jogamos a culpa nos
diversos sistemas políticos e
econômicos, sempre acusa-
mos os presidentes das na-
ções, mas isso é absurdo
porque somos os únicos cri-
adores do nosso próprio des-
tino.
É óbvio que se entramos na
luta pela vida com debilida-
de, se não possuímos as for-
ças psico-mentais-eróticas
todos esses aspectos acerca
da sexualidade. Que os ado-
lescentes coabitem é absur-
do! Eles ainda são germens
que não terminaram seu de-
senvolvimento.
O desenvolvimento, em si
mesmo e por si mesmo, vem
a concluir-se na idade de 21
anos. Então, é quando real-
mente começa a maioridade,
a idade responsável como se
costuma dizer. Dos 21 aos
42 anos temos que conquis-
tar nosso lugar ao sol. Dos
21 aos 42 anos fica comple-
tamente definida a nossa vo-
cação na vida, o que temos
de ser. Infelizmente, aqueles
que alcançaram a maiorida-
de, pelo comum, não tive-
ram uma orientação sexual
correta e específica. Sem te-
rem concluído seu desenvol-
vimento como germens, que
um dia começaram no claus-
tro materno, desperdiçaram
seu capital hormonal, gasta-
ram sua potência viril e, ao
chegarem aos 21 anos, des-
cobrem que estão com o po-
tencial mental esgotado.
Obviamente, essa força é
irradiada pela glândula pine-
al (epífise). Porém, quando
essa glândula foi debilitada
pelo abuso sexual – porque
a glândula pineal (epífise) e
as glândulas sexuais estão
intimamente unidas – o re-
sultado é que ficamos numa
posição desvantajosa para
conquistar um lugar ao sol.
Conseqüentemente, ao não
irradiar com potência nossas
ondas psíquicas, devido à
debilidade
da
pineal
(epífise) situada na parte su-
perior do cérebro, fracassa-
mos profissionalmente ou
simplesmente se torna difi-